A malhação, enforcamento ou queimação do Judas é um costume trazido pelos portugueses e espanhóis para toda a América Latina, desde os primeiros séculos da colonização européia. Para alguns pesquisadores, seria um resíduo folclórico transfigurado das perseguições aos judeus que se desencadeou na Idade Média, na época da Inquisição.
Para outros, o Judas queimado seria uma personalização das forças do mal, vestígio de cultos para obter bom resultados, no início e no fim das colheitas, realizados em várias partes do mundo. Há ainda alguns historiadores que afirmam ser o costume remanescente da festa pagã dos romanos.
Nesta malhação, no Brasil faz-se também necessário o julgamento de Judas, antes da sua condenação e execução que pode ser surrado ou queimado até que fiquem somente as cinzas.
Na leitura de sua sentença, é feita lido também o testamento do condenado. O "testamento" é adaptado ao folclore de cada região onde a brincadeira é proposta. Uma sátira das pessoas e locais.
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