segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

O sonho de um Papai Noel progressista

                As crianças têm seus sonhos. Fui criança e sei o quanto sonhei. Aliás, ainda sonho. Não sonho um mundo capitaneado pelo cifrão. Sonho uma realização pela leitura, pela educação. Um sonho que nasce na equidade em busca de uma igualdade. Uma igualdade de ser e de existir. Não de existir no mundo da imaginação natalina, mas num mundo que só a educação transforma. Precisamos ser um canal de transformação. Sejamos, então... Sejamos a partir do momento em que transformamos as luzes de natal numa luz no final do túnel. As luzes de natal hipnotizam nossa mente, é bem verdade. Já a luz no final do túnel nos traz esperança, que seja, de um mundo melhor. O encantamento das luzes natalinas nos traz inércia e nos tira o raciocínio e a ação, amordaçando-nos. As mordaças devem ser rompidas em nome da coletividade. Devemos expressar um pedido natalino vindo das nossas veias encarnadas que nos remete a paixão e também a luta de poder. Um poder de sobrevivência e de delírios na figura do bom velhinho. Um velhinho que roubou a cena do jovem Jesus. Um messiânico subversivo, justo e militante dos direitos dos humanos que até hoje tem sua contestação neste mundo de conflitos e de interesses nas suas sistemáticas estruturas sociais em que vivemos. Não o Jesus de olhos azuis que não existe e nem deve existir. Devemos comemorar esta data com os olhos inocentes de uma criança que se encanta, que pede e espera a paz e a esperança. Um natal comunitário do menino libertador que celebra a vida pelos olhos infantis do que há de vir... Pelos menos, do que idealizamos...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Um Papai Noel chamado EU

        Chamo-me José Eriberto de Oliveira Monteiro, conhecido apenas como Eriberto Monteiro. É o nome artístico que escolhi para acompanhar minha vida cultural. Já fiz artes cênicas, mas nunca me imaginei como Papai Noel. Eis que surge a oportunidade: Eu, Pai Noel ao lado do meu filho, Gabriel.

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Parabéns ao Orgulho de Mossoró

Antonio Francisco Teixeira Nosso poeta maior Alegra a população E o que está ao seu redor Show man por onde passa Seja palco, seja calçada Orgulho de Mossoró Dez cordeis num cordel só Sete contos de Maria A casa que a fome mora No topo da poesia Um bairro Lagoa do Mato Um conto bem contado Muito mais do que eu queria Aquela dose de amor Ataque de Lampião A lenda da ilha amarela Os animais têm razão Uma carrada de gente Antonim Francisco é diferente Antonim Francisco é nosso irmão Irmão de fé camarada O feiticeiro do Sal De calça curta e chinela A resposta para todo mal No duelo da bengala Antoim Francisco exala Poesia collossal

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Passei pelo crivo laboral

Nestes últimos dias, a Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte teve algumas mudanças. Meu trabalho foi colocado à prova e, graças a Deus, eu passei pelo crivo. Passei, não por achar melhor do que ninguém, mas por mostrar minha dedicação ao longo dos 16 anos de trabalho nesta instituição com acúmulo de função nos mais diversos setores. Durante todo o período de esforço nesta instituição, foram levados em conta minha produção laboral, minha iniciativa, minha vontade, minha dedicação e minha capacidade de trabalho. Todos têm, porém, alguns mais do que o outro. E já retorno (sem sair) com um desafio a cumprir. E como gosto de desafios, vamos que vamos... Quero agradecer a todos que torceram, oraram por mim e endereçaram palavras de carinho. Venham culturar comigo. Juntos somos mais fortes...

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Saudades do meu amigo João Carlos Brito

 


Meu amigo João Carlos Brito. Esta imagem acima é do meu aniversário, comemorado no dia 10 de julho de 2019, na Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte. Exatamente, a data do nosso último encontro.
        Sinto saudades dos nossos encontros que sempre se tornaram festa.
        Nosso violão se calou, sua voz se calou...
       Você era amado. Sempre foi amado e continua sendo...
       Você deixou uma lacuna enorme nas nossas vidas.
     Não sei o que se passava na sua cabeça durante seu momento de solidão e extrema tristeza.
        Queria estar ao seu lado para sorrirmos juntos como sempre fazíamos...
        Nossos momentos futebolísticos, musicais, jornalísticos, históricos. Nossas resenhas...
        Ah! cara. Que coisa triste...
        Faltam palavras e sobram emoções...
        Fique com Deus. Somente Ele irá confortar os nossos corações atribulados...



sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Feliz dia do Nordestino

 


"oxe", "mainha", "danôsse", "eita mulesta", "arrede o pé", "xero no cangote", "maluvido", "que presepada é essa?", "oh desmantelo", "visse? visse", "uó", "deixe de pantim", "caba da peste", "marrapaz/marmenino", "iapois?", "mundiça", "vareit", "fi duma egua", "catrevagem", "bom que só", "valei-me", "pegue o beco", "pia", "bença?", "virado na peitica", "cagada e cuspida", "deixe de aperreio", "se avexe não", "miserávi", "cabosse", "deixe de brabeza", "arriado os 4 pneus", "o pobe", "arrudeia", "onde eu fui amarrar meu jegue?", "o bixinho", "pare de bulir aí", "e foi, foi?"," vôti", "ah disgrama", "destá", "diabéisso?", "tá cum a bixiga, tá cum a mulesta", "infeliz das costas ôca", "ai dento", "lá em riba", "uma ruma", "sou teus pariceiro não", "feito a gota serena", "eu acho é pouco", "abestalhado", "num fresque não", "se não foi, eu cegue", "ta tronxo".

Feliz dia dos donos das melhores gírias, do sotaque mais lindo, do povo mais alegre e mais arretado que existe.

Oxente, cê num tá vendo que a gente é Nordeste?

Feliz dia do nordestino. Povo arretado...


sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Saudades do meu tio que sempre tinha por mim um grande orgulho da família

Imagem: Relembrando Mossoró


Esta semana eu lembrei do meu tio materno Ezequiel Zuza de Oliveira que faleceu vítima do coronavírus, em abril passado. 

Por muitos anos ele trabalhou como vendedor ambulante pelas ruas de Mossoró, especialmente na praça Dom João Costa (praça do Diocesano/Colégio Supletivo). 

Outro dia eu vi a postagem sobre a notícia do seu falecimento no grupo Relembrando Mossoró e li diversas mensagens de carinhos a ele e a nossa família. 

Como qualquer ser humano, tinha os seus defeitos, mas sempre demonstrou enorme carinho a minha pessoa. 

Ele era como um pai para mim e sempre demonstrava orgulho por tê-lo como sobrinho.

Outro dia quando o encontrei, ele lembrou de uma reportagem minha passada na TV Cabo Mossoró (TCM). E disse do orgulho que sentia de mim. Balbuciou diversas palavras de carinho, deu-me um abraço e chorou em meus braços. 

Quando eu lembro que temos um governo que se diz patriota e que ignorou a proteção dos seus compatriotas causa-me uma enorme tristeza por saber que muita gente não teve a chance de viver por mais tempo e com dignidade. 

As minhas lembranças vão muito além da minha fase adulta. Vão da minha fase infantil quando foi, por diversas vezes, meu protetor. 

Lamento sua partida, meu querido tio. Lamento o governo que temos. Lamento...


segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Análise da obra As macaquices do macaco, de Patrícia Zirca - Por Josselene Marques

 


          A começar pelo eufemismo “macaquices” no título, a leveza com que temas como bullying, desmatamento e perdão são abordados é impressionante. Em parte, podemos atribuir à poesia que jorra de cada página somada às alegres e coloridas ilustrações. Sem dúvida, esta fábula em versos contempla sua função de construir uma mensagem educativa, que proporciona ao leitor a oportunidade de refletir sobre o próprio comportamento e o da sociedade em que vive. Recomendo não apenas sua leitura, mas também sua adoção. Para além da leitura, esta obra possui rico potencial a ser explorado em diferentes níveis de ensino. A título de sugestão, eis exemplos de temas/conteúdos e atividades que poderão ser desenvolvidos a partir deste livro:

- Educação para a paz (bullying, perdão);

- Valores éticos e morais (empatia, respeito, convivência, solidariedade, compaixão, gratidão);

- Meio ambiente (combate ao desmatamento);

- Literatura (poesia/cordel);

- Linguagem – ampliação do vocabulário através do glossário que traz brasileirismos e até expressões latinas como “quid pro quo” (quiprocó);

- Animais terrestres;

- Cores;

- Desenho, pintura e música (através do fanzine que acompanha o livro);

- Reprodução da fábula por meio de encenações;

- Recontação oral ou por escrito desta fábula.


          Vale salientar que esta leitura foi por demais prazerosa para mim. Também gostei muito do privilégio de poder distribuir com as crianças do meu convívio os exemplares que me foram entregues. Já recebi alguns retornos delas e de seus pais: somente comentários elogiosos à obra. Fiquei tão empolgada que imaginei a criação de um clube de leitores mirins na Fundação Vingt-un Rosado. Imaginem! Poderiam ser as sementes do amanhã. Mais leitores, novos escritores que ampliariam e perpetuariam Coleção Mossoroense e o seu valioso acervo. Quem se habilita?

          Aproveito a oportunidade, ainda, para parabenizar todos os envolvidos neste projeto (contemplado pela Lei Aldir Blanc do Estado do RN): Patrícia Zirca, Eriberto Monteiro, Kydelmir Dantas, Djou Marques, a Fundação Vingt-un Rosado e seus patrocinadores (Governo Federal, Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo). Boa leitura a todos!


Quem é Josselene Marques

Graduada em Letras e Artes. Especialista em Psicologia Escolar e da Aprendizagem e em Atendimento Educacional Especializado. Professora e escritora mossoroense assumidamente a favor da justiça social e contra todo tipo de preconceito e discriminação. Apaixonada por poesia, música e teatro. Adora viver, ler, escrever e interagir com pessoas positivas. Possui um número considerável de artigos, poemas, crônicas e contos publicados em sites, blogs e jornais locais e internacionais. Sua principal característica: costuma mergulhar de corpo e alma naquilo em que acredita. Enfim, é alguém que tem fé, procura ser útil e tenta ser feliz, sem comprometer a felicidade dos outros, embora saiba que nem sempre isso é possível.


Imagem: https://www.versatilnews.com.br/category/conexo-mossoro

sábado, 18 de setembro de 2021

Dúvidas - Poesia de Eriberto Monteiro



                                                      Imagem:  https://clebertoledo.com.br/


As indagações surgem naturalmente.

Não sei onde, nem quando vão parar, 

Nem muito menos as respostas para este eterno caminhar.

As indagações são etéreas, eternas, infinitas...

As respostas, talvez, esquisitas.

Um olhar responde muita coisa

Como também esconde o que se quer esconder:

O meu existir, o meu ser.

O papel olha-me incansavelmente

O retorno da caneta intransigente.

O pensamento não acompanha as ações:

Dúvidas, inspirações.

No alto e baixo da gangorra,

Talvez eu aja, discorra.

E nos passos desta vida,

Neste constante caminhar,

Nos restam cicatrizes, feridas,

Dúvidas a duvidar...


Apresentação das minhas obras no programa Manhã TCM, da TV Cabo Mossoró (TCM)

           



          No último dia 13 eu participei do quadro Gente Resistente, do programa Manhã TCM, apresentado por Daniela Silveira e Lamonier Araújo e aproveitei o momento para apresentar minhas obras literárias.

          Valorizo todos os meus trabalhos, mas destaco a obra infantil As macaquices do macaco, de Patrícia Zirca de Medeiros. Esta obra eu aproveitei a prosa e poetizei a fábula do macaco Juvião. As macaquices do macaco, de autoria de Patrícia Zirca, texto poético meu, correção de Kydelmir Dantas e ilustração de Djou Marques. 

            A obra recebeu o selo da Coleção Mossoroense e do centenário de Vingt-un Rosado. Ela foi contemplada pela Lei Aldir Blanc do Estado do Rio Grande do Norte, tendo como patrocínio, o Governo Federal, Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo. 

          As macaquices do macaco também rendeu um fanzine da obra com os personagens para colorir e um cordel, este, financiado pelo poeta Kydelmir Dantas.     

        Quem quiser assistir, poderá acessar o site https://tcmplay.com.br/ e procurar pelo programa Manhã TCM do dia 13 de setembro. 




sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Quando um artista se vai... Homenagem de Marcus Vinicius ao amigo Sizinho Júnior

 

                                                               Imagem: Marcus Vinícius


Quando um artista se vai...

Quando um artista se vai, o coro cênico todo fica órfão.
O voo dos pássaros fica mais pesado!
O vento erra a direção;
A vida fecha a cortina antes do tempo.
Quando um artista se vai
Oriso é interrompido;
O piado da coruja fica assombrado;
E o coração da plateia dispara acelerado...
Quando um artista se vai, o choro é chuva!
A chuva é triste!
A tristeza se estampa nos rostos dos que ficam...
A arte se atordoa,
Tudo fica desarrumado.
Depois o tempo ensina,
A vida vai dando a direção
E o coração é compensado.
O palco da vida ganha novas cores,
A cortina volta a ser aberta
E um novo espetáculo é encenado:
Os pássaros abrem as asas,
Os ventos trazem novos ares,
O coro cênico é novamente afinado
E o artista partido faz das nuvens
O seu novo palco!
Vai, artista, vai...
Vai para o seu voo eterno
De asas abertas
Respirar novos ares...
Vai aboiar para os anjos!
Vai fazer cordel para os querubins!
Vai escrever nova Rota para o cangaço...
Sua arruaça na terra será sempre lembrada
Porque quando um artista arruma as malas
E parte
Ele estreia na eternidade
Aquele espetáculo dos mistérios
Que a gente da terra ainda não sabe...
Quando um artista parte...
É saudade, só saudade!



Homenagem de Marcus Vinicius ao amigo Sizinho Júnior

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Participei do quadro Gente Resistente, do programa Manhã TCM, com Daniela Silveira



        No último dia 13 eu participei do quadro Gente Resistente, do programa Manhã TCM, apresentado por Daniela Silveira e Lamonier Araújo.

       O quadro é de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Mossoró e conta a história de servidores da cidade que têm o trabalho relevante prestado ao município. 

        "Fiquei surpreso com a indicação. Sei que na cidade de Mossoró tem muita gente boa. A ideia de promover e mostrar a dedicação dos servidores à cidade, fortalece os laços entre o poder público e os funcionários. Estou honrado. Aceito contar um pouco da minha história". Assim comentei ao receber a indicação. 

        E foi uma indicação que celebra meus serviços prestados ao longo de quase 30 anos ao público mossoroense. Estou muito feliz. E quero agradecer àqueles que fizeram com esta indicação fosse possível. Meu esforço diário sendo valorizado e visualizado. 

         Iniciei no serviço público no início dos anos 90. De lá para cá, eu passei por várias funções, dentre elas, professor, atendente de pesquisa, auxiliar de pesquisa, recepcionista, auxiliar de serviços gerais, instrutor esportivo e outros mais. Sempre com dedicação de quem teve, no comércio local, uma escola laboral. 

        Hoje eu tenho acúmulo de funções com muito orgulho e presto serviços à Fundação Vingt-un Rosado na organização do seu acervo nas dependências da Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte, onde sou lotado desde 2005. 

        Quem quiser assistir, poderá acessar o site https://tcmplay.com.br/ e procurar pelo programa Manhã TCM do dia 13 de setembro. 


segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Triste notícia para os estudiosos do cangaço

 


Eu recebi na noite de hoje, a triste notícia para os estudos do cangaço: a morte do amigo pesquisador Cizinho Júnior. 

Cizinho era um grande entusiasta da temática cangaço. Há pouco mais de um ano estreou o canal no YouTube, na Rota do Cangaço. 

Eu fui um grande incentivador do seu trabalho. Em pouco tempo ele conquistou seu espaço e estava em crescimento. 

Em outubro passado, a Fundação Vingt-un Rosado presenteou Cizinho com um kit literário com 100 obras da Coleção Mossoroense. Inclusive, ele agradeceu publicamente o presente. 

ação fez parte das homenagens ao centenário de Vingt-un Rosado visando expandir, valorizar e fomentar a literatura potiguar através da Coleção Mossoroense.

A felicidade de Sizinho estava presente nas suas palavras, gravada em vídeo e postado em seu canal: "Quero agradecer ao meu amigo Eriberto Monteiro, da Fundação Vingt-un Rosado, que nos enviou um material em reconhecimento ao nosso trabalho". 

Ele também agradeceu publicamente o presente. Seu agradecimento foi postado no seu Facebook, e assim dizia: "Acabei de ganhar este kit de livros da Coleção Mossoroense / Fundação Vingt-un Rosado e academia mossoroense de letras, em reconhecimento pelo nosso trabalho do canal Na Rota do Cangaço. Agradeço a cada um de vocês que nos acolhe com tanto carinho.

Pessoalmente, ainda tive um encontro com o mesmo durante um evento na "Baixa da égua", localizado no Ilha de Santa Luzia, em Mossoró/RN. 

Só lamento a grande perca de Cizinho Júnior. Além de um grande amigo, um grande pesquisador. Perde toda sociedade. 

Vá em paz, meu irmão, meu camarada. Sentirei saudade. 





Imagem: https://www.mcnish.com.br/2016/01/associacao-cultural-esporte-clube-baraunas-rn.html


        Hoje tem estreia da Associação Cultural Esporte Clube Baraúnas no campeonato estadual do Rio Grande do Norte.

        Convido os internautas a soltar o Leão com o Pagode do Leão, letra e música de minha autoria e tem como intérprete, Wellington Moreno com a banda de pagode, Chocolate Sensual

        A música foi gravada no estúdio da rádio Santa Clara FM 105, Show de bola, com Dantas Júnior e Ênio Ticiano. 

        Acompanhe pelo link https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=k7LWCafLOig&t=12s e compartilhe. 

        São dois grupos na primeira fase. O grupo A é formado pelas sequintes equipes: Potyguar (Currais Novos); Baraúnas e Mossoró (Mossoró); e Parnamirim (Parnamirim). 

    O grupo B é formado pelas seguintes equipes: Alecrim e Riachuelo (Natal); Visão Celeste (Parnamirim) e Palmeira (Goianinha).

    A primeira rodada terá o clássico mossoroense entre Baraúnas e Mossoró Esporte Clube, no Nogueirão; Parnamirim versus Potyguar, em Parnamirim; Visão Celeste contra o Riachuelo, em Ceará Mirim e Palmeira contra Alecrim, em Goianinha. 


SOLTE O LEÃO

sábado, 11 de setembro de 2021

Minha participação no lançamento da obra Memorial da Câmara Municipal de Mossoró



        No último dia 2 de setembro eu participei do lançamento de mais uma obra com o selo da Coleção Mossoroense.

        A obra é uma parceria entre a Fundação Vereador Aldenor Nogueira e a Fundação Vingt-un Rosado, esta, mantenedora da Coleção Mossoroense e celebra 4 importantes feitos: O aniversário da Câmara Municipal de Mossoró (167 anos), da Coleção Mossoroense (71 anos) e os centenários de Raimundo Soares de Brito e de Vingt-un.

        O livro não está disponível para venda e será amplamente doado para bibliotecas, escolas, museus universidades, entidades outras e sociedade em geral.

        No momento do lançamento, estiveram presente ex-vereadores, atuais vereadores, representantes de instituições culturais e/ou educacionais e representantes da sociedade.

        Eu estive representando a Fundação Vingt-un Rosado, em nome do seu presidente Dix-sept Sobrinho, e a Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte, na pessoa de Rafaela Costa.

        Minha participação foi anunciada pelo cerimonialista Fausto Maia a partir de 26m47.

        Para acompanhar a cerimônia de lançamento, o internauta poderá acessar o do canal da Fundação Vingt-un Rosado pelo link https://www.youtube.com/watch?v=Ig9rtMcKjfM gravado pela equipe da TV Câmara e compartilhado no canal da Câmara Municipal de Mossoró CMM.

        A obra é assinada, além da minha pessoa, pelos pesquisadores Raimundo Soares de Brito (In memoriam) e Edilson Segundo.


sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Estive participando da edição 414 do programa Foro de Moscow

 


        Eu estive participando da edição 414 do Foro de Moscow, programa on-line, via YouTube e Facebook de análises politicas e temáticas variadas que merecem destaque. 

        O programa tem uma linha progressista e é apresentado pelos jornalistas Robson William e Bruno Barreto.   

        Minha participação foi para falar sobre o livro Memorial da Câmara Municipal de Mossoró, lançado no último dia 2, no parlamento mossoroense. 

        Sou fanzaço dos dois. Minha admiração por eles e pelo seu público qualificado faz com que eu acompanhe o programa diariamente, seja ao vivo ou pelo Canal do YouTube Agência Moscow. 

        Fiquei muito honrado pelo convite e estarei disponível para retornar a esta audiência qualificada. 

        Querem fazer parte da audiência qualificada, acompanhar os vídeos e entrar para a comunidade da Agência Moscow ? Basta acessar o link https://bit.ly/2SX0dFH

        Grande abraço aos amigos Bruno Barreto e Robson William.



domingo, 5 de setembro de 2021

Um livro de presente para você - Por Marcos Ferreira

        

Imagem: reprodução http://blogcarlossantos.com.br/


        Não compre fuzil, compre um livro. O livro é a arma de grosso calibre mais poderosa do mundo. Penetra a blindagem da ignorância e liberta as pessoas da escuridão e da miséria sociocultural. Quem diz que você, em vez de feijão, deve comprar um fuzil, antes de mais nada, é um canalha. Sim. Canalha fascista, um brucutu tão sensível quanto uma bigorna, inimigo da educação e da cultura.

        O povo passando fome, gente esmolando nas ruas, em toda parte, e essa cavalgadura demoníaca, por ora aboletada na Casa de Vidro, dando coices contra os brasileiros mais necessitados. Amanhã, no entanto, como diz a canção, vai ser outro dia, e esse ferrabrás será expelido da vida pública deste país.

        Portanto, não compre fuzil nenhum. Isso é mera bravata de um sacripanta que é forte candidato a ocupar uma cela em Bangu 8. Adquira, primeiramente, o mínimo necessário à subsistência, o pão de cada dia, o feijão. Se sobrar, compre um livro de presente para você. Ou o ofereça àquela pessoa a quem você admira. “Dar livro é, além de uma gentileza, um elogio”. Palavras de Sêneca.

        Quanto tempo faz que você não dá a si próprio (ou a si própria) um livrinho de presente? Talvez há anos. Falo por mim, pois estou em débito comigo. Deste mês, porém, não passa. E se hoje eu tirar algum na borboleta, aí é que vou depressa a uma livraria. A gente já se priva de tanta coisa, não é mesmo? E nisso os livros, principalmente, vão ficando em segundo, terceiro ou quarto plano.
        Outro dia vi uma postagem da amiga e leitora Rozilene Ferreira da Costa, no Instagram, exibindo um belíssimo livro que ganhara de Eduardo, seu digníssimo esposo. Pelo que conheço Rozilene, tenho certeza de que ela ficou com um sorriso de orelha a orelha quando lhe foi entregue o referido presente.
        O escritor Monteiro Lobato, ao contrário da mentalidade grotesca desse Capitão Caverna que hoje acanalha o Brasil, dizia que um país se faz com homens e livros. Ainda creio que um dia, como na canção do Chico Buarque, esta terra vai cumprir seu ideal. Precisamos, contudo, de mais investimentos na educação e na cultura. Enquanto isso não chega, dentro do possível, compremos livros.
        Ler é uma forma de insubordinação mental, de insurgência contra a máquina perversa desse governo que trabalha tão só para que a grande maioria dos brasileiros seja cada vez menos instruída. Um povo ignorante é muito mais facilmente enganado e manipulado. Por isso é que precisamos de leitura.
        Compre um livro de presente para você ou, repito, ofereça-o a alguém de sua estima. Tomem por exemplo o marido da Rozilene.
        Ler um bom livro (carece que seja bom!), afora o aspecto da autoinstrução e enriquecimento humanístico, é também um ato político. A leitura, senhoras e senhores, é quebradora de grilhões, arquirrival de amarras e mordaças. Um povo lido e instruído está imune a diversas enfermidades sociais. Em uma nação onde sua gente tem acesso a livros e é estimulada a ler há menos desigualdade.
        O solitário (ou não) exercício da leitura é a viagem mais profunda e segura que podemos experimentar. Por que pagar uma fortuna que pode lhe custar os olhos da cara por uma viagem num transatlântico, quando você pode usufruir de mais belezas e emoções lendo, por exemplo, as Vinte Mil Léguas Submarinas, do francês Júlio Verne? Eu, que temo o alto-mar, prefiro as águas da literatura.
        Livros são tão essenciais para o nosso fortalecimento quanto o cálcio e a proteína. Até o ricaço Bill Gates deu o seguinte depoimento: “Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever — inclusive a sua própria história”.
        Menos afortunado do ponto de vista econômico, mas riquíssimo na arte da palavra escrita, o genial Mario Quintana nos brinda com esta bela historieta: “De um autor inglês do saudoso século XIX: O verdadeiro gentleman compra sempre três exemplares de cada livro: um para ler, outro para guardar na estante e o último para dar de presente”. Pois é, eis a beleza de um livro de presente.
        Sei que as coisas não estão nada fáceis, sobretudo devido à subida estratosférica do preço dos alimentos, do gás de cozinha, da gasolina, etc., porém torço que você encontre um respiro financeiro, e se permita presentear com uma obra literária daquele autor que há muito você almeja ler ou até reler.
        De minha parte, ao menos por hoje, vou esperar o resultado do jogo do bicho. Quem sabe finalmente dê a borboleta na cabeça. Por que não? Nunca se sabe onde a bendita roleta vai estacionar. Aí, como eu disse, irei a uma livraria logo que o senhor Raimundo Gago, o cambista, me trouxer a grana do prêmio. Hoje há de sair a borboleta! Torçam por mim, prezado leitor e gentil leitora.
        O hábito de ler, a leitura de grandes autores e obras, é algo que nos resgata da indigência mental; a um só tempo nos liberta, enriquece, fortalece. “Todo dia, devíamos ler um bom livro, uma boa poesia, ver um quadro bonito, e, se possível, dizer algumas palavras sensatas”, aconselha o poeta Goethe.
        Você merece um desses presentes. Já cantei o tema da leitura em verso e prosa. Julgo oportuno, para fim de papo, reproduzir aqui o seguinte poema. Tem a ver com a redenção que os livros nos possibilitam. Ei-lo:

Liberdade de pensamento
Liberte-se mentalmente,
Não fique tão à mercê
Do que se diz na imprensa,
Na internet ou na tevê…
Curta mais a liberdade
De curtir ser mais você.
Abra um livro, leia mais.
É mais livre quem mais lê.


Marcos Ferreira é escritor

sábado, 4 de setembro de 2021

Meu discurso no lançamento do livro Memorial da Câmara Municipal de Mossoró



"Estou muito feliz por fazer parte deste projeto, de fazer parte desta festa da cultura, festa da historiografia local. Uma festa que remete a história de 167 anos do legislativo de Mossoró, do centenário Raimundo Soares de Brito e de Vingt-un Rosado. Quatro Grandes motivos para Mossoró parar. Uma Câmara que celebra anos de serviços prestados a nossa cidade onde cada edil assumiu o protagonismo tutelado pelo voto popular. Uma história de Leis, Decretos e Projetos. Uma historia biográfica dos seus personagens e de suas ações. Uma historia que orgulha nossa democracia e cidadania. Uma história de lutas tal qual enfrenta a Coleção Mossoroense diariamente. Um selo, um tesouro que deixa a sua marca em contar, em preservar, em anunciar sua existência. Em incentivar à leitura e descobrir novos talentos. Vingt-un Rosado, o criador do país de Mossoró, pode estar certo em dizer que "fazer cultura neste pais e coisa de louco". Sigamos nesta loucura e no fortalecimento da nossa cultura, por mais inglória ela possa parecer. Quero agradecer a todos os envolvidos. Agradecer por deixar-me participar desta festa. Agradecer a Edilson Segundo, meu companheiro de luta e de pesquisa. A Izabel Montenegro que encampou esta ideia. A Vera Cantídio que nos atendeu de forma de forma tão cordial. Aos funcionários desta casa que, por ventura, posso ser injusto em não nomeá-los, mas ficam representados nas pessoas de Conceição Fernandes, Lucas Praxedes e Edilberto Barros. Quero agradecer ao doutor Dix-sept Sobrinho que conduz a Fundação Vingt-un com muita dificuldade, mas que mantém a Coleção Mossoroense como um dos maiores patrimônios culturais do Brasil. Ao presidente dessa casa, Lawrence Amorim, que concretizou esta obra. Agradecer ao secretário de cultura, Etevaldo Almeida Silva Almeida que reconhece o valoroso poder da cultura e da educação. E aos senhores e senhoras aqui presentes por disponibilizar um pouco do seu tempo para participar desta festa. Uma festa iniciada e 1853 e é contada no Memorial da Câmara Municipal de Mossoró. Uma casa do povo, feita para o povo e que possamos exercer nossa cidadania. Boa leitura. Obrigado a todos.





Fotos: Edilberto Barros

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Estarei lançando livro com selo da Coleção Mossoroense, na Câmara Municipal de Mossoró, como coautor


Eu estarei lançando o livro Memorial da Câmara Municipal de Mossoró, amanhã, na sede da instituição legislativa de Mossoró, como coautor. 

O lançamento faz parte do projeto Câmara Cultural, promovido pela citada câmara de vereadores e acontecerá no plenário do Legislativo Mossoroense, a partir das 18h.

A obra é um apanhado da história do Poder Legislativo Mossoroense, desde o ano da emancipação da cidade, em 1853, até o ano de 2020.

A pesquisa demorou cerca de oito meses para ser finalizada e fazem parte desta pesquisa, Raimundo Soares de Brito (in memoriam), José Edilson Segundo e Eu. Também fazem parte da equipe de criação Marcos Oliveira, responsável pela revisão, e Augusto Paiva, que diagramou a obra e fez um excelente trabalho gráfico.

O principal acervo de pesquisa utilizado foi o arquivo morto da própria câmara municipal. A publicação também contou com a parceria da Fundação Aldenor Nogueira. 

Tivemos a colaboração na coleta do trabalho, as pessoas de Izabel Montenegro que confiou este grandioso trabalho de pesquisa a gente, além de Vera Cantídio, da Fundação Aldenor Nogueira, Edilberto Barros, Lucas Praxedes, e a dona Ceição, do arquivo da Câmara. Elas sempre estiveram disponíveis. São pessoas maravilhosas. 

Segundo Lawrence Amorim, presidente da Câmara Municipal de Mossoró desta legislatura, “O registro da história do Poder Legislativo de Mossoró é de suma importância e deve ser preservado para que não se perca com o tempo. Vamos realizar uma solenidade em reconhecimento ao importante trabalho cultural e social desenvolvido pela Fundação Vingt-un Rosado e pela Coleção Mossoroense”.

A Fundação Vingt-Un Rosado completou 26 anos em abril passado. Ela é a responsável por manter o selo Coleção Mossoroense, com mais de 71 anos de existência. A Coleção é um conjunto de obras publicadas como periódicos, livretos, cordeis e livros que conta a história do povo mossoroense e outras mais. 

O livro “Memorial da Câmara Municipal de Mossoró” faz parte das comemorações dos centenários de Vingt-un Rosado e Raimundo Soares de Brito e recebe o selo comemorativo de Vingt-un e da Coleção Mossoroense na publicação.

O lançamento obedecerá os protocolos Covid-19 com o uso obrigatório de máscara, higienização e distanciamento social.

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Recebi a obra literária do escritor Eduardo Ezus de presente


    Recebi de presente a obra literária, Terça Diminuta, do escritor mossoroense Eduardo Ezus. 
    O presente chegou pelas mãos do próprio autor que deixou nas dependências da Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte. 
    Eduardo Ezus deixou um exemplar para mim e dois para o acervo da biblioteca. Ele participou da adoção de obras da Coleção Mossoroense, campanha promovida pela Fundação Vingt-un Rosado em parceria com a Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte e apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Mossoró.
    Fiquei muito maravilhado pela poesia Haicai desenvolvida e pelo talento de Eduardo. 
    A obra ganhou o selo da Off Set e foi viabilizada pela Lei Aldir Blanc, através da Fundação José, Secretaria Especial de Cultura, Governo do Estado, Ministério do Turismo e Governo Federal. 
    Para quem tiver interesse em adquirir a obra Terça Diminuta, ela está sendo disponibilizada ao valor de 15 reais através das redes sociais do autor ou na Livraria Cooperativa Cultural da UFRN. 






 

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Lembrança boa de uma visita agradável


O Facebook hoje compartilha uma lembrança boa de uma visita agradável. Foi nesta data, há 2 anos que o professor Tales Augusto visitou a Fundação Vingt-un Rosado e lá encontrou e foi recebido pelos funcionário público municipais, Maurílio Carneiro e eu. 

E assim comentou Tales em suas redes sociais: "Em visita a COLEÇÃO MOSSOROENSE a conversa foi muito boa com o Eriberto e o Maurílio. Pessoas que cuidam de um dos mais preciosos tesouros da cidade de Mossoró, estado e até do nosso país. Uma coleção que está caminhando para mais de 5.000 títulos, devemos conhecer este acervo, o ler e o divulgar. Muito obrigado por toda a estima e receptividade. Namastê, amigos!"

Muito bacana quando recebemos a visita de uma pessoa tão preocupado com nossa história e muito para ensinar.

Volte sempre, professor Tales Augusto. As portas estarão sempre abertas...

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Honra em participar da Olimpíada de Língua Portuguesa 2021

 


Eu tive a honra em participar da Olimpíada de Língua Portuguesa 2021, etapa municipal, mostrando a importância da biblioteca para a formação de novos leitores.   

E a importância de mostrar o quão a leitura é essencial na vida dos jovens é imensurável, ainda mais com 16 anos trabalhando na Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte. E não é de hoje que tenho o objetivo em formar novos "devoradores de livros". O prazer é contínuo. O prazer é ilimitado. Participar de ações que visam estimular ainda mais.  

A minha participação foi na gravação de um depoimento para um minidocumentário sobre a importância da biblioteca a formação de novos leitores. 

E assim comentou a professora Rosenilza em suas redes sociais: "Fomos muito bem recebidos, agrademos ao exemplar funcionário Eriberto Monteiro, e receptiva de diretora, Rafaella C. A. Cabral. Foi um momento muito agradável e enriquecedor". 

Foi assim que eu recebei a professora Rosenilza Feitosa e a aluna Ranyedja, da Escola Moreira Dias, ao lado da diretora Rafaella Costa. 

E serão sempre bem recebidas. 
Elas aproveitaram e levaram de presente meu primeiro cordel intitulado As macaquices do macaco, texto do livro infantil homônimo de autoria de Patrícia Zirca.