As crianças têm seus sonhos. Fui criança e sei o quanto sonhei. Aliás, ainda sonho. Não sonho um mundo capitaneado pelo cifrão. Sonho uma realização pela leitura, pela educação. Um sonho que nasce na equidade em busca de uma igualdade. Uma igualdade de ser e de existir. Não de existir no mundo da imaginação natalina, mas num mundo que só a educação transforma. Precisamos ser um canal de transformação. Sejamos, então... Sejamos a partir do momento em que transformamos as luzes de natal numa luz no final do túnel. As luzes de natal hipnotizam nossa mente, é bem verdade. Já a luz no final do túnel nos traz esperança, que seja, de um mundo melhor. O encantamento das luzes natalinas nos traz inércia e nos tira o raciocínio e a ação, amordaçando-nos. As mordaças devem ser rompidas em nome da coletividade. Devemos expressar um pedido natalino vindo das nossas veias encarnadas que nos remete a paixão e também a luta de poder. Um poder de sobrevivência e de delírios na figura do bom velhinho. Um velhinho que roubou a cena do jovem Jesus. Um messiânico subversivo, justo e militante dos direitos dos humanos que até hoje tem sua contestação neste mundo de conflitos e de interesses nas suas sistemáticas estruturas sociais em que vivemos. Não o Jesus de olhos azuis que não existe e nem deve existir. Devemos comemorar esta data com os olhos inocentes de uma criança que se encanta, que pede e espera a paz e a esperança. Um natal comunitário do menino libertador que celebra a vida pelos olhos infantis do que há de vir... Pelos menos, do que idealizamos...
segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Um Papai Noel chamado EU
Chamo-me José Eriberto de Oliveira Monteiro, conhecido apenas como Eriberto Monteiro. É o nome artístico que escolhi para acompanhar minha vida cultural. Já fiz artes cênicas, mas nunca me imaginei como Papai Noel. Eis que surge a oportunidade: Eu, Pai Noel ao lado do meu filho, Gabriel.
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